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15 janeiro 2010

RAPIDINHAS DA SEMANA

O site de música Buscamp3 aperfeiçou alguns de seus recursos, mas continua instável, aparentemente sofrendo com a grande quantidade de acessos. Como as dificuldades ali já duram meses, achei melhor suspender os canais vinculados a esse site e expandir outros, vinculados à KBOING, que já conhecemos há muito tempo e vem funcionando muito bem. A diferença é que, neste, o acervo é menor e a playlist, também (é possível ouvir 10 músicas a cada acesso). Melhor assim, afinal, de nada adianta uma playlist enorme, mas que não roda regularmente. Porque são muitos os visitantes que buscam boa música, ampliei e atualizei as opções da KBOING. Por enquanto, estamos com oito canais de diferentes gêneros. Também desloquei seu link para o alto da página.

Quero retomar aqui uma curiosa questão sobre a autoria de uma excelente crônica que circula na internet e que publiquei aqui (O Tempo, postada dia 4 último, cujo título original é O Tempo que Foge).

Foi o seguinte. Recebi do Marcos Vinícius, meu filho, e-mail com a cópia da crônica, atribuída a Ricardo Gondim. Depois que publiquei, a amiga Jussara Leal e outras pessoas deram o toque: "já vi esse texto, mas assinado por Rubem Alves". Ora, não é possível! Antes de publicar, chequei em algumas fontes que citam Gondim como autor. Diante da divergência, fui conferir mais a fundo. Então vi que outras fontes citam Rubem Alves, inclusive o site de Ana Maria Braga (da Globo). Fui ao blog do Ricardo Gondim , que é pastor evangélico. Lá, ele responde a uma leitora, que também questiona a autoria. Ele jura que é o autor. Fui ao site do Rubem. Lá, vejo "Tempus Fugit" (tempo que foge), título de um de seus livros. Para complicar, a tal crônica tem a qualidade e o tempero típicos de Rubem, que há tempos leio e admiro.

Bem, alguém deve estar perguntando: "Por que tanta conversa em torno desse detalhe? Publique a crônica sem citar autor e pronto!". Não, não é bem assim. Quem escreve sabe que o crédito ao autor é coisa séria. Não pela recompensa financeira, que praticamente inexiste, mas por uma questão de justiça às pessoas que se dão ao duro ofício de escrever com critério, conteúdo e qualidade.

Não conseguia ver um jeito de resolver minha dúvida, a não ser procurando diretamente o Rubem. Expliquei o problema e ele prontamente esclareceu: "Não sou o autor. Poderia ter sido. Já dei essa explicação a muitas pessoas. Fico chateado porque o autor deve ficar muito bravo."

Fica mesmo, Rubem. Basta ver a indignação do pastor, no seu blog e no site da Ultimato: "Querem roubar e ainda me chamam de ladrão".

Essa história serve, também, para ilustrar a questão das falsas autorias na internet. É incrível como se inventam autores para bons textos. Quando alguém não se apropria, mete lá o nome de alguém famoso e bem aceito, para dar maior crédito ao conteúdo do texto. Mais que injustiça, isso é um crime contra os direitos autorais, propriedade intelectual, etc...

Peço desculpas publicamente ao Ricardo Gondim, por ter sido incrédulo sobre sua paternidade literária, mesmo depois de ter lido seu esclarecimento. Por isso, convido-o para uma entrevista no nosso Blog!

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