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20 julho 2007

ESTÉTICA FEMININA: REVISÃO INEVITÁVEL








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De cima para baixo: reprodução de obras de Renoir, Portinari, outro Renoir e Henri Matisse.









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Li a última crônica publicada pelo Cilmar Machado (A Guerra da Balança - clique aqui para ler) e, além de gostar do texto e da forma "jeitosa" com que aborda um tema meio polêmico, comecei a pensar um pouco no assunto e exercitar umas "previsões filosóficas" sobre padrões estéticos femininos.

Ao longo das últimas décadas, a cultura contemporânea vem ditando padrões de forma tão imperativa que está causando problemas extremos para as atuais gerações de adolescentes. As concepções de beleza "vendidas" pela indústria da moda, da confecção e da beleza feminina (muitas vezes ditando modelos que apenas facilitam e barateam a produção industrial), reforçada mil vezes pela mídia e depois aceita pela sociedade e abençoada no ambiente familiar tem funcionado como um objetivo cego para muitas moças, em número maior do que se supõe.

Disso resultam as crescentes estatísticas sobre anorexia nervosa e bulimia, uma síndrome perigosa, que leva à morte e cujo tratamento não é nada simples, já que implica necessariamente abordagem multifatorial (na maioria dos casos, requer assistência médica, psicológica, nutricional, familiar, etc).

Logo, não seria insanidade imaginar que isso tudo vai acabar chocando a própria cultura que criou e impôs esses padrões. Aliás, depois de tantos casos conhecidos de adolescentes e modelos que perderam a vida na busca obsessiva da suposta beleza, as reações já se fazem notar em vários setores, inclusive lá mesmo, nos santuários da moda.

Então, postei as imagens acima apenas para ilustrar o tema e mostrar que a beleza associada à magreza extrema é pura invenção dos nossos tempos. Não se sugere aqui retornar a padrões primitivos ou medievais, mas a revisão dos figurinos atuais há de ser inevitável.
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