Calo...
e me escuto...e te escuto...
ouço os gritos do meu silêncio...
ouço ecos de tua crítica
a meu silêncio...
Tens razão.
Às vezes pareço muda...
Apenas pareço...
Quando muda, falo...
Uma fala muda,
de sinais,
de olhares, de "ares de riso"
como se dizia
em outros carnavais...
Se muda pareço,
de bons motivos careço,
para não calar...
Quando pareço muda,
fico também invisível
para melhor enxergar...
É quando sou muito ego,
muito "in"...
É quando tudo em volta
parece bobo demais...
E corro pra dentro de mim
em busca do feto,do broto,
da semente,
do ovo,
do embrião,
da faísca,
do fonema,
da fagulha,
da menor partícula
do NOVO...
DE NOVO.
Escrito por Vilma Santos, em Asazul.
6 comentários:
Grito muitas vezes parecendo muda, mas muda sei que não sou
Apenas grito em silencio, mas o eco de meus gritos mudos me deixam atordoadas e fico a pensar se realmente vale a pena gritar.
Bjs
Ocaso...
Ele tinha um olhar nublado
Acostumado aos temporais
Ela chegou raiando
E logo se pôs no horizonte... dele!
Deixo aqui a primavera
Vou me encontrar com o oOutono
Para esperar o Inverno
Quando todos os meus dias Verão o sol
Lambida
Preciso dos teus lábios colados nos meus para que eu finalmente
seja quem sou.
Sem escudos ou invenções. Sem mais personagens desencaixados.
É que só sei contar minha vida, se bem rente a você.
.
Cansei de tentar entender tua ausência.
Cansei até das minhas palavras.
Quero um silêncio bom, a despeito do tanto que há para ser dito.
Porque sei de você, e sabes de mim.
Cada vírgula, cada reticência...
.
A verdade é que preciso da tua lambida.
E da eternidade dos teus olhos.
.
Porque de vez em quando tenho a impressão de que se me afasto um instante, você me esquece.
Ricardo querido, lindo o poema escrito aqui pelo anonimo, pena ele ou ela não ter se identificado, pois adorariamos ver de quem veio tal inspiração!!!
Amor obrigado por apreciar meu blog, seja sempre muito bem vindo.
bjs
Andréa
Vilma, sempre Vilma...
Não sei o que seria um poema de uma Vilma alegre... quiçá uma borboleta azul. Em Vilma até o silêncio é pura poesia.
Rô.
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