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12 dezembro 2008

RAPIDINHAS DA SEMANA

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A leitora Vitória (Cabo Frio) e o amigo Peter (Londres) escreveram pedindo detalhes sobre a origem do texto que gravei na nova mensagem de voz deste Blog (janela na coluna à esquerda). Então vamos lá: em 1854, o governo dos Estados Unidos quis comprar as terras do chefe indígena Seatle. Sua resposta, transmitida ao presidente por carta, exprime uma visão pura, ancestral, anímica, essencialmente ecológica e apoiada numa filosofia naturalista e muito coerente. A carta do cacique ganhou importância nos tempos recentes, com a ampliação da consciência ecológica e hoje é uma peça famosa, distribuída pela ONU. O que mais impressiona é a precisão de suas palavras, ditas há um século e meio, mas que parecem encomendadas para advertir o mundo dos nossos dias. Na gravação, pincei apenas pequenos trechos da carta.

Nesta semana, adicionei alguns links para imagens geradas por câmeras espalhadas em áreas centrais de algumas cidades, como Paris, Nova Iorque, Las Vegas e Brasília (na coluna à esquerda desta página). Tudo em caráter experimental, por enquanto. No caso de Brasília, existem três links, sendo que um deles alterna um ângulo que mostra parte da decoração natalina na Esplanada dos Ministérios, muito atraente à noite. Infelizmente, essa câmera não está muito regular. Mas quando ela está ligada, vale dar uma espiadinha. A de Nova Iorque (no Times Square) é um show, com direito a microfone ligado para captar o som da rua.

Hoje, numa rodinha bem informada, lá no clube, o papo chamava a atenção. O motivo da discussão: nos jornais, duas notícias em destaque, ambas do setor público, no mesmo dia e tratando de medidas econômicas. A primeira notícia: o Copom (Banco Central) decidiu manter a taxa básica nos 13,75% para segurar o consumo e conter pressões inflacionárias. A segunda notícia: anunciaram medidas para estimular o consumo, especialmente no setor automobilístico. Parece que a galera não estava entendendo nada... Até o momento em que saí, não tinham chegado a conclusão alguma.

Quem gosta da obra de Machado de Assis e leu Dom Casmurro, certamente acompanha agora a série Capitu, na Rede Globo. Para esses amigos, pode ser interessante conhecer detalhes da produção e as opiniões de críticos sobre a micro-série na TV. No mínimo, ajuda a entender o trabalho de Luiz Fernando Carvalho, o cineasta e diretor que gosta de levar para as telas as melhores páginas da literatura. É verdade que às vezes Luiz Fernando agrada mais a crítica do que o público. Aconteceu algo parecido com o longa-metragem Lavoura Arcaica, uma versão do livro de igual título, de Raduan Nassar, quando o cineasta fez uma ponte direta entre o livro e a telona, sem passar por um roteiro, o que resultou num filme longo e meio prolixo e cansativo para alguns. No caso da série de TV atual, é diferente. Um dos aspectos que chamam a atenção é a linguagem, que abusa da caricatura, da distorção e de um certo surrealismo teatral. Assim, é bom dar uma olhada nas avaliações críticas para entender as razões dessa linguagem. Deixo aqui alguns links com comentários sobre a produção da TV Globo:

Revista Veja
Estadão/Blog da Cristina Padiglione
UOL/TV
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