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25 janeiro 2008

RAPIDINHAS DA SEMANA

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Foi a semana de retorno à malhação, depois de quase um mês no merecido "recesso" de fim de ano. Nessa hora a gente vê que sobra peso e falta vontade. Como sempre, esse retorno é lento e preguiçoso. Quilo e meio sobrando na balança, um ano a mais na idade e lá vamos nós. É por isso que eu digo: matricular-se na academia sempre torna a vida mais prazerosa: ir malhar é gostoso, deixar de ir é uma delícia.

Na semana passada, mencionei aqui umas sugestões e questionamentos sobre a falta de indicadores de criminalidade atualizados, que dias antes eu havia enviado para algumas chefias de redação de jornais e telejornais. Coincidentemente, a revista Veja de 23 deste mês dedicou duas páginas ao assunto, sob o título "Homicídios caem nas capitais e sobem no interior". O Correio Braziliense (maior e mais antigo jornal do DF, grafado assim mesmo com "z" em braziliense) também entrou no assunto, sob o título
"Estudo aponta 1 milhão de homicídios em 30 anos no Brasil" (clique aqui para ler). Essas matérias confirmam que as estatísticas existem, tanto no setor público como nos círculos não governamentais. O que falta, imagino eu, é agilidade em sua atualizazão e apoio para sua análise e divulgação. Além, é claro, da crônica falta de uniformização metodológica, interface eficiente entre os centros de informação e isenção no tratamento do material. A falta de informação incomoda a gente -- e sua divulgação incomoda a certos dirigentes públicos -- porque, enquanto os números ficam em banho-maria, as pessoas se acostumam a banalizar o crime e a opinião pública vai-se esquecendo de que vivemos em meio a uma violência comparável ou pior que a de países em regime de guerra.

Com um mês de atraso, fico sabendo hoje, pela amiga Vera, do BB, do falecimento de Hamilton Caramaschi. Esse engenheiro ficou famoso pelo seu hobby aparentemente extravagante. Obstinado colecionador de armas (com registro e autorização das autoridades competentes), constituiu um dos maiores acervos da América Latina. Ultimamente, sua coleção passou a ser considerada um museu de armas e veículos militares, em sua casa, aqui no DF. Veja nota da Federação de Tiro Esportivo.

Depois de passar uma tarde deliciosa passeando com meus dois netos, na última terça, recebi do Odimar a cópia de uma belíssima crônica de Rachel de Queiroz, que traduz com perfeição aquilo que a gente sente nesses momentos felizes. Porque gostei muito, publiquei aqui (texto abaixo). Valeu, amigo.
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