
Há poucos dias, mencionei aqui o caso da perua Citröen 1970 que está completando a volta ao mundo, pelas mãos de um francês apaixonado pelo modelo. Pois bem, o mesmo espírito de nostalgia, paixão e contraste tecnológico daquele post agora me faz lembrar que uma outra marca "heróica" está completando 50 anos de seu nascimento. Estou falando do Trabant, o carro popular feio, espartano e limitadíssimo, que marcou uma época no leste europeu.
Não, não... prometo aos não-aficcionados que este Blog não se transformará em galeria de carros do passado. É apenas um flashback pontual.
Em 1957, a Sachsenring iniciou a produção do Trabant (carinhosamente apelidade de Trabi), em Zwichau, na antiga Alemanha Oriental. Ao longo de quase 34 anos (foi produzido até 1991), tornou-se uma espécie de símbolo da Alemanha Oriental, apesar de sua concepção tão ultrapassada. Com desenho "medieval", carroceria de plástico, motor de dois cilindros, um barulhento e poluente "dois tempos" de 25 cv de potência, aceleração de 0 a 100 km/h em 24 horas, como diziam os mais críticos, o Trabi faria nosso Fusca 1300 parecer um "avião". Ainda assim, ultrapassou três milhões de unidades produzidas e era um sonho para a população, que enfrentava uma lista de espera de até 13 anos para adquiri-lo.
Hoje, o Trabi é cult, nas páginas do passado. Objeto de coleção, símbolo de uma história, arquivo de uma era.
Para saber mais sobre o Trabant alemão, acesse:
http://www2.uol.com.br/bestcars/ph/110a.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabant
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2205683,00.html
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