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Amor -- pois que é palavra essencial
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva.
Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?
Calma, antes que o leitor me chame de poeta obsceno, uma explicação: nem sou o autor, nem sou obsceno... Trata-se de trecho de um dos belos poemas de Drummond, contidos no livro O amor natural, só publicado após sua morte. Clique aqui para ler o poema na íntegra.
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