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Realmente, de novo elas não têm nada. Mas de velho também não. É que são usadas, surradas até. Comprei há 12 anos, em uma loja de artigos militares. Continuo
usando e estão ótimas. Então, são antigas. Velhas, acho que não. Já procurei por um par novinho, mas igual essa Snake da primeira geração não existe mais. Às vezes, Milady me avisa que estão feiosas. Sabe o que eu digo? Botas são como os pés. Se forem muito bonitinhos, não devem ser de homem, muito menos de atleta. Viés machista? Sou do tempo em que bota de homem era feita para situações adversas. Assim é até hoje, com exceção dos lindinhos que usam botas para se apresentar no palco. Enfim, bota masculina é feia por natureza e por necessidade. Tem de ser robusta, grossa, reforçada e até impermeável, como essa feiosa. Logo, ao contrário da bota feminina, feita para pisar em mármores ou tapetes, a masculina quase sempre despreza o fator beleza.
Se as botas são antigas, a camisa não fica longe. Está oculta, mas está ali. Eu teria de consultar a “ex” para saber quando ela comprou essa camisa. Entre uma e duas décadas. Só continuo usando porque é uma malha resistente e fria, ótima para o calor. Como tirei a etiqueta, não me lembro da marca, mas gostaria de saber, porque é das mais duráveis.
Quanto à jaqueta, a história é longa! Milady diz que essa jaqueta é uma autêntica vintage. Discordo e corrijo: é trintage. Comprei no início de 1983, em uma recheada prateleira da Hermes Macedo, quando fui fazer um treinamento em Curitiba. Façam as contas... O que essa jaqueta já enfrentou de estrada, sol e chuva dá pra escrever um livrinho... Já não tem o cheiro exuberante do couro novo, mas continua inteira e boa de usar. Não penso em aposentá-la, ainda que tenha de fazer um churrasco em casa para comemorar seus 30 anos.
E o condutor da moto? Bem, sua idade, isoladamente, quase empata com a soma desses vintage.
Se as botas são antigas, a camisa não fica longe. Está oculta, mas está ali. Eu teria de consultar a “ex” para saber quando ela comprou essa camisa. Entre uma e duas décadas. Só continuo usando porque é uma malha resistente e fria, ótima para o calor. Como tirei a etiqueta, não me lembro da marca, mas gostaria de saber, porque é das mais duráveis.
Quanto à jaqueta, a história é longa! Milady diz que essa jaqueta é uma autêntica vintage. Discordo e corrijo: é trintage. Comprei no início de 1983, em uma recheada prateleira da Hermes Macedo, quando fui fazer um treinamento em Curitiba. Façam as contas... O que essa jaqueta já enfrentou de estrada, sol e chuva dá pra escrever um livrinho... Já não tem o cheiro exuberante do couro novo, mas continua inteira e boa de usar. Não penso em aposentá-la, ainda que tenha de fazer um churrasco em casa para comemorar seus 30 anos.
E o condutor da moto? Bem, sua idade, isoladamente, quase empata com a soma desses vintage.
Depois desse relatório arqueológico, restaria a conclusão de que a foto é um documento catalogado em museu. Não, felizmente, não. Tem algo ali que está cheirando a tinta fresca... É como diz o sábio do cajado grande: pra boi velho, capim novo!